Regulação Emocional Automática Durante a Provocação da Raiva
- Marcela Peterson

- 10 de set.
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Iris B. Mauss et al
Palavras-chave: Regulação Emocional Automática, Raiva, Respostas Fisiológicas, Emoções, Autorregulação
O Estudo: O estudo examinou se indivíduos diferem em sua capacidade de regular emoções de forma automática, sem esforço consciente, e como essa habilidade influencia as respostas emocionais à raiva. Participaram 92 estudantes universitários que realizaram tarefas projetadas para induzir sentimentos de raiva, enquanto medidas fisiológicas e autorrelatos foram coletados.
Principais Resultados: Indivíduos com maior propensão à regulação emocional automática apresentaram menor reatividade fisiológica (como pressão arterial e frequência cardíaca mais baixas) e relataram menos raiva em comparação com aqueles com baixa propensão. Esses efeitos ocorreram sem instruções explícitas de regulação, indicando que processos automáticos desempenham um papel protetor na experiência da emoção.
Implicações Práticas: A capacidade de regular emoções de forma automática pode ser um recurso importante para a saúde psicológica e física, reduzindo o impacto negativo de emoções intensas como a raiva. Intervenções voltadas para fortalecer processos automáticos de regulação podem contribuir para o bem-estar e para a prevenção de problemas relacionados ao estresse.
Referência: Mauss, I. B., Cook, C. L., Cheng, J. Y. J., & Gross, J. J. (2007). Automatic emotion regulation during anger provocation. Journal of Experimental Social Psychology, 43(5), 698–711. https://doi.org/10.1016/j.jesp.2006.07.003



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