Liderança Paternalista: Uma Revisão e Agenda para Pesquisas Futuras
- Marcela Peterson

- 29 de out.
- 1 min de leitura

Ekin K. Pellegrini
Terri A. Scandura
Palavras-chave: Liderança Paternalista, Cultura, Autoritarismo, Benevolência, Gestão Organizacional
O Estudo: O artigo apresenta uma revisão abrangente sobre a liderança paternalista, discutindo sua definição, antecedentes, consequências e lacunas conceituais. Considerando evidências internacionais, as autoras analisam como esse estilo de liderança combina controle autoritário, disciplina e cuidado benevolente, sendo predominante em culturas coletivistas e de alta distância de poder.
Principais Resultados: A liderança paternalista envolve três dimensões — autoritarismo, benevolência e moralidade. Benevolência e moralidade se associam a resultados positivos, como confiança, satisfação, comprometimento e comportamentos de cidadania. Já o autoritarismo se relaciona a resultados negativos, como medo e menor qualidade nas relações. O efeito do paternalismo é condicionado pelo contexto cultural: trabalhadores em culturas coletivistas respondem a ele de forma mais positiva do que em culturas individualistas.
Implicações Práticas: A liderança paternalista benevolente pode favorecer comprometimento e desempenho, especialmente em contextos coletivistas. Contudo, o autoritarismo representa um risco e pode prejudicar o clima organizacional. O estudo destaca a necessidade de desenvolvimento de instrumentos psicométricos mais robustos e incentiva pesquisas futuras sobre mecanismos mediadores e moderadores, bem como abordagens longitudinais.
Referência: Pellegrini, E. K., & Scandura, T. A. (2008). Paternalistic leadership: A review and agenda for future research. Journal of Management, 34(3), 566–593.



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