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Horários de Trabalho Flexíveis e Saúde Mental e Física: Um Estudo com Trabalhadores em Horários Não Tradicionais

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Martijn F. J. Martens et al


Palavras-chave: Horário de Trabalho Flexível, Saúde Mental, Saúde Física, Trabalho em Turnos, Bem-Estar


O Estudo: Este estudo investigou a relação entre horários de trabalho flexíveis, saúde mental e física em uma amostra de trabalhadores que atuavam em jornadas não tradicionais. O objetivo foi avaliar se diferentes formas de flexibilidade no horário de trabalho influenciam indicadores de saúde e bem-estar.


Principais Resultados: Os resultados indicaram que trabalhadores com maior flexibilidade nos horários relataram níveis mais altos de bem-estar mental e físico em comparação com aqueles em esquemas rígidos. No entanto, o efeito positivo dependia do tipo de flexibilidade: arranjos que permitiam ao trabalhador exercer controle sobre seus horários estavam mais associados a melhores indicadores de saúde, enquanto a flexibilidade imposta pela organização não produziu os mesmos benefícios.


Implicações Práticas: Políticas de trabalho que promovem flexibilidade com foco na autonomia do trabalhador podem melhorar a saúde e o bem-estar, além de aumentar a satisfação e reduzir absenteísmo. Já formas de flexibilidade controladas pela organização devem ser reavaliadas, pois podem não gerar os mesmos ganhos para os empregados.


Referência: Martens, M. F. J., Nijhuis, F. J. N., Van Boxtel, M. P. J., & Knottnerus, J. A. (1999). Flexible work schedules and mental and physical health. A study of a working population with non-traditional work hours. Journal of Organizational Behavior, 20(1), 35–46. https://doi.org/10.1002/(SICI)1099-1379(199901)20:1<35::AID-JOB872>3.0.CO;2-Z


 
 
 

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