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Demandas Cognitivas, Demandas de Autocontrole e o Bem-Estar Mental de Trabalhadores de Escritório


Palavras-chave: Demandas Cognitivas, Autocontrole, Bem-Estar Mental, Escritório Aberto, Frustração


O Estudo: Este estudo investigou como as demandas cognitivas e as exigências de autocontrole afetam o bem-estar mental de trabalhadores de escritório. Foram analisadas respostas de 196 funcionários em dois tipos de layout de escritório (aberto e tradicional), utilizando questionários sobre carga de trabalho, ambiente psicossocial e indicadores de saúde mental e física. O objetivo foi avaliar se o impacto das demandas cognitivas e de autocontrole sobre o bem-estar mental é influenciado pelo tipo de ambiente de trabalho.


Principais Resultados: As demandas cognitivas e de autocontrole estavam associadas ao aumento da tensão psicológica e da necessidade de recuperação após o trabalho, mas não afetaram o bem-estar físico. A interação entre essas duas demandas foi o fator mais fortemente relacionado ao mal-estar mental, especialmente em escritórios abertos. A frustração no trabalho foi identificada como a demanda cognitiva mais prejudicial ao bem-estar mental. A falta de privacidade e o aumento da necessidade de autocontrole em ambientes abertos amplificaram os efeitos negativos das demandas cognitivas.


Implicações Práticas: O estudo destaca que o design do ambiente de trabalho pode amplificar os efeitos do estresse cognitivo e emocional. A criação de espaços mais privados, a redução da frustração nas tarefas e o apoio à autonomia dos funcionários podem ser estratégias eficazes para preservar o bem-estar mental em contextos de trabalho exigentes.


Referência: Bridger, R.S., & Brasher, K. (2011). Cognitive task demands, self-control demands and the mental well-being of office workers. Ergonomics, 54(9), 830–839. https://doi.org/10.1080/00140139.2011.596948



 
 
 

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