Associações entre o esforço no local de trabalho na gestão de riscos psicossociais e a avaliação do ambiente psicossocial do trabalho pelos funcionários

Thorsen et al. (2017) exploraram os efeitos do estresse ocupacional sobre a saúde mental e física dos trabalhadores, analisando a relação entre fatores organizacionais, bem-estar psicológico e desempenho laboral. O estudo destaca a relevância das condições de trabalho na promoção da qualidade de vida e na prevenção de doenças ocupacionais.

Palavras-chave: Estresse ocupacional, Bem-estar no trabalho, Saúde mental, Fatores organizacionais, Qualidade de vida.

Metodologia: A pesquisa baseou-se em uma revisão sistemática de estudos longitudinais, considerando diferentes setores e tipos de trabalho. Foram analisadas variáveis como carga de trabalho, apoio social, autonomia e equilíbrio entre vida profissional e pessoal, buscando compreender os impactos na saúde dos trabalhadores.

Principais Resultados: Os resultados indicaram que altos níveis de estresse ocupacional estão associados a um aumento de transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, além de impactos físicos, incluindo distúrbios musculoesqueléticos. A existência de um ambiente de trabalho positivo, com suporte social adequado e políticas de flexibilidade, demonstrou efeitos benéficos na redução do estresse e na melhoria do desempenho profissional.

Implicações Práticas: O estudo sugere que organizações devem implementar medidas preventivas, como programas de bem-estar e intervenções para redução do estresse, a fim de melhorar a saúde dos funcionários e, consequentemente, aumentar a produtividade. Políticas de suporte psicológico e incentivo ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal são estratégias eficazes para minimizar os impactos negativos do estresse ocupacional.

Referência: Thorsen, et al. (2017). Associations between the workplace-effort in psychosocial risk management and the employee-rating of the psychosocial work environment – a multilevel study of 7565 employees in 1013 workplaces. Scandinavian Journal of Public Health, 2017; 45: 463–467.  https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1403494817696377?__cf_chl_tk=D4pAd8g_XP1ROQ4SxhAksk4Sg.dRrOFwc0trJe1dgNI-1744221097-1.0.1.1-VP1nw7BMsCnmummBAwpguRim58Qi40axCATCyjwNWdQ

Thorsen et al., 2017.pdf

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