Presenteísmo e Capacidade de Trabalho Percebida – Qual é o Papel da Depressão?
- Marcela Peterson
- 7 de mai.
- 1 min de leitura
Palavras-chave: Presenteísmo, Capacidade de Trabalho, Depressão, Saúde Mental, Ambiente de Trabalho
O Estudo: Este estudo examinou a relação entre presenteísmo (trabalhar mesmo estando doente), capacidade de trabalho percebida e sintomas depressivos entre trabalhadores suecos. A pesquisa utilizou dados de uma amostra representativa nacional com 5.141 participantes empregados. O objetivo foi analisar se a depressão media a relação entre presenteísmo e capacidade de trabalho, bem como avaliar o papel do suporte no ambiente de trabalho.
Principais Resultados: Os resultados revelaram que a associação entre presenteísmo e baixa capacidade de trabalho é parcialmente mediada por sintomas depressivos. Indivíduos que frequentemente trabalham doentes têm maior probabilidade de relatar sintomas de depressão e, consequentemente, uma menor percepção de sua capacidade de trabalho. Além disso, ambientes com baixo suporte no trabalho aumentam essa vulnerabilidade. A análise indicou que a presença de depressão explica parte, mas não toda, da associação entre presenteísmo e percepção negativa da capacidade de trabalho.
Implicações Práticas: O estudo destaca a importância de políticas organizacionais que desencorajam o presenteísmo e promovam a saúde mental dos trabalhadores. Intervenções no local de trabalho que ampliem o suporte social e identifiquem sinais precoces de depressão podem mitigar os efeitos negativos do presenteísmo sobre a capacidade de trabalho. Considerar fatores de saúde mental é essencial para compreender e melhorar a produtividade e o bem-estar no ambiente ocupacional.
Referência: Aronsson, G., Astvik, W., & Gustafsson, K. (2018). Sickness Presenteeism and Perceived Work Ability – What Is the Role of Depression? International Archives of Occupational and Environmental Health, 91, 229–238. https://doi.org/10.1007/s00420-017-1284-4
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